quinta-feira, 25 de junho de 2009

Junta de Freguesia da Vila de S. Tomé de Negrelos junta os ex-combatentes da Freguesia num convívio

A Junta de Freguesia da vila de S. Tomé de Negrelos vai realizar no próximo sábado, dia 27 de Junho o 1.º Convívio dos ex: Combatente de Negrelos, o evento terá o seguinte programa:

11 Horas – Concentração junto da Igreja Paroquial;

11, 30 Horas – Missa em sufrágio pelos ex: Combatentes falecidos e de Acção de Graças pelos restantes. Será celebrante o Padre Vicentino, Padre Manuel Carlos Andrade de Moura, natural de Negrelos.

Segue-se uma romagem ao Cemitério Paroquial.

13 Horas – Almoço – Convívio – Festa, no recinto da aprazível Quinta de Quintão.

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Festas de S. Bento em Santo Tirso, de 8 a 12 de Julho de 2009: Com Tony Carreira e João Pedro Pais

TONY CARREIRA E JOÃO PEDRO PAIS SÃO CABEÇAS DE CARTAZ

As tradicionais Festas de S. Bento, uma romaria pagã, voltam este ano a ser recordadas e celebradas como já vem sendo hábito. Com um programa preenchido com actividades diversas, o destaque vai para a actuação de João Pedro Pais (dia 10) e de Tony Carreira (dia 11). Este ano, a novidade é o Cortejo Etnográfico que decorre no dia 12 de Julho (domingo), às 15h00, e que vai permitir festejar e relembrar vivências e tradições antigas.


As Festas de S. Bento chamam anualmente à cidade de Santo Tirso devotos de todos os cantos do país. O programa das festas – que, este ano, decorrem entre o dia 8 e 12 de Julho – está repleto de actividades, onde o sagrado e o profano se interligam. Concertos diários, animação de rua, actividades desportivas, cerimónias religiosas, coroação da Rainha e da Princesa do Vinho Verde e exposições são alguns dos destaques destes cinco dias de festa.

MILHARES DE PEREGRINOS VENERAM S. BENTO

No dia 11 de Julho, como já é tradição, milhares de peregrinos, oriundos das freguesias de Santo Tirso e dos concelhos limítrofes, dirigem-se à Igreja Matriz de Santo Tirso para venerarem São Bento. Logo a partir das 5 horas, as estradas e vias enchem-se de caminhantes que vão cumprir as suas promessas. Perante este anormal fluxo de pessoas (ainda por cima tratando-se de um sábado, feriado municipal), a Câmara Municipal vai solicitar vai solicitar à PSP, GNR, PM e aos Bombeiros o reforço de meios no terreno. A devoção a S. Bento é milenar e manda a tradição que as promessas ao santo devem ser pagas com cravos brancos, ovos ou sal, já que grande parte da sua popularidade se ficou a dever à cura de verrugas ou “cravos” na pele, e ainda ao auxílio que prestava aos partos difíceis…

CERIMÓNIAS INSTITUCIONAIS
No âmbito das comemorações do 24º Aniversário da Cidade de Santo Tirso decorre a já tradicional cerimónia de Recepção Oficial às Delegações das Cidades Geminadas, este ano com um Concerto Comemorativo que decorre no dia 8 de Julho (quarta-feira), às 21h30, no Auditório Municipal do Museu Abade Pedrosa, e ainda a Eleição da Rainha e da Princesa do Vinho Verde (quinta-feira, dia 9, às 21h30, no Largo Abade Pedrosa), numa iniciativa em que também participam as comitivas dos municípios geminados com Santo Tirso. Este ano, a novidade é o Cortejo Etnográfico que decorre no domingo, dia 12, às 15h00.

PONTOS ALTOS NA ANIMAÇÃO MUSICAL
No que se refere à animação musical das Festas de S. Bento destaca-se João Pedro Pais (sexta-feira, dia 10 de Julho, às 22 horas, na Praça 25 de Abril) e Tony Carreira (sábado, dia 11 de Julho, 22 horas, Praça 25 de Abril). Paralelamente irá haver momentos de animação de rua, espectáculos de dança e fogo-de-artifício.

OS OUTROS EVENTOS

As actividades desportivas também vão estar em destaque com o “Programa Férias Activas” que inclui Badminton, Basquetebol 3x3 e Futebol de sete. O Concurso de Pesca Desportiva (sábado, dia 11, às 15 horas) vai ter lugar no Rio Ave e o XII Torneio Internacional de Andebol “S. Bento”.

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sábado, 20 de junho de 2009

O socialista que lidera a Câmara de Santo Tirso recandidata-se ao cargo pela última vez

O socialista Castro Fernandes anunciou, hoje à noite, pela última vez, a recandidatura à Câmara de Santo Tirso e revelou o nome de 22 candidatos socialistas às juntas de freguesia.

"Pela última vez, estou confiante na vitória", referiu Castro Fernandes, o actual presidente da Câmara de Santo Tirso que, esta noite, anunciou a recandidatura ao cargo.

Eleito pelo Partido Socialista (PS), o autarca sabe que, devido à alteração da lei da limitação de mandatos, as próximas eleições autárquicas serão as últimas.

No jantar, que encheu um pavilhão industrial, o candidato recordou as obras já terminadas e as que estão em construção.

"Temos obra feita e as pessoas sabem que a vida delas tem melhorado a todos os níveis", frisou Castro Fernandes.

No jantar, foram também apresentados 22 dos 24 candidatos pelo PS às juntas de freguesia do município tirsense.

Entre os candidatos às autarquias locais, a surpresa foi o anuncio de que Orlando Moinhos, ex-vereador socialista, será o cabeça de lista socialista à Junta de Freguesia de Santo Tirso.

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terça-feira, 16 de junho de 2009

III Festival Multicultural de Santo Tirso - Apresentação

16-06-2009


Em conferência de imprensa realizada no dia 15 de Junho, foi apresentado oficialmente o programa do III FESTIVAL MULTICULTURAL DE SANTO TIRSO que vai decorrer no Parque Urbano da Rabada (Burgães) nos dias 7, 8 e 9 de Agosto.

Organizado conjuntamente pelo Grupo ST Culterra (selecção musical e escolha das actividades) e pela Câmara Municipal de Santo Tirso (patrocínio e disponibilização do espaço), o III Festival Multicultural de Santo Tirso apresenta como cabeças de cartaz os “Mão Morta” (25 anos de carreira) e os “Terrakota” (em 2009 este será o único concerto desta banda no norte do país) num programa alargado de bandas (nacionais e locais) e géneros musicais que vão do rock, à música alternativa, passando pelo folclore português (festival de folclore concelhio).

Mas a multiculturalidade do festival – que decorre no Parque da Rabada, um dos mais belos espaços verdes e urbanos do concelho - não reside apenas ao nível da música, já que estão programadas várias actividades cénicas (animação de rua e marionetas), desportivas (aeróbica e yoga) e radicais (torre de saltos, escalada, slide e rapel com a ajuda do Exército português). Pelo meio haverá um campeonato de pesca (sim, já se pesca e bem no Rio Ave), vários ateliês (pasta de papel e origami) e até a apresentação de um livro do poeta local Pedro Ribeiro. Durante os três dias do festival – com entrada livre - estará patente ao publico uma “feira alternativa”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Castro Fernandes, este evento “continuará a ser uma festa” de e para os munícipes tirsenses “num local onde, desde logo, está garantida a sua beleza paisagística”. Tal como acontecera nas duas edições anteriores, o presidente da Edilidade Tirsense espera que o evento consiga “a adesão massiva dos munícipes” porque “também é preciso servir as pessoas com cultura e não só com trabalho”.

Para os responsáveis do ST-Culterra – a quem coube a responsabilidade de seleccionar as bandas participantes – o festival vai ser uma festa “não só pelo cartaz que apresenta” como vai permitir, durante três dias, transformar Santo Tirso na capital da música, da literatura, da prática desportiva e do lazer”. E relevaram ainda uma outra componente do festival: “a promoção de bandas locais emergentes”.

Programa:

SEXTA – FEIRA, DIA 7 AGOSTO

Inicio dos concertos – 21h30

Palco principal - MÃO MORTA - SEAN RILEY & SLOWRIDERS - PLUS

Palco dois - anfiteatro - ONE MAN HAND - DAN RIVER MAN SÁBADO,

DIA 8 DE AGOSTO

10h00 – Actividades desportivas Yoga – Prof. Magda Mendes Aerobica/Pilates– Prof. Carla Fontes 10h00 – Atelier Pasta de Papel e origami (arte japoneza de dobrar papel) 17h30 – Apresentação do livro do poeta tirsense Pedro Ribeiro (libertação do pensamento…em nome da vida)

Inicio dos concertos – 21h30

Palco Principal - TERRAKOTA - MAZGANI - MELTING POT

Palco dois - anfiteatro -NICOLE EITNER -TINTO e JEROPIGA (duo Osga e Andreia)

DOMINGO, DIA 9 DE AGOSTO

- 09h30 - Campeonato concelhio de pesca desportiva - 10h00 – Actividades desportivas Yoga – Prof. Magda Mendes Aeróbica/Pilates – Prof. Carla Fontes - 10h00 – Atelier Pasta de Papel e Origami

- 15h30 – Festival Concelhio de Folclore - Grupo Folclórico Infantil da Ermida - Grupo Etnográfico das Aves - Rancho Santo André do Sobrado - Grupo Folclórico Juventude de S.Julião de Água Longa

- Restantes actividades previstas durante os três dias. - Desportos radicais – Exército Português - Feira alternativa

O QUE É E ONDE FICA O PARQUE URBANO DA RABADA?

O Parque Urbano da Rabada, sito na Freguesia de Burgães, (a pouco mais de 2 kms do centro da cidade de Santo Tirso) insere-se numa área de 96 274 m2 e está assente numa mata de carvalhos e sobreiros, sobranceira ao Rio Ave. Este novo espaço verde municipal (na requalificação do qual a Câmara Municipal de Santo Tirso já investiu cerca de 2 milhões de euros) oferece aos munícipes várias zonas de lazer, áreas de estadia e um lago. Para animação cultural e actividades múltiplas existe um anfiteatro ao ar livre, com uma plataforma de 490m2 e com aproximadamente 700 lugares sentados. O Parque Urbano da Rabada dispõe de áreas de estacionamento para bicicletas e motociclos, automóveis ligeiros e autocarros e disponibiliza um café/bar de apoio ao parque, actualmente muito frequentado. Os visitantes podem ainda admirar – devidamente implantadas neste espaço público - várias esculturas resultantes do último Simpósio Internacional de Escultura promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso.

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Câmara Municipal de Santo Tirso congratula-se com a elevação da Freguesia de Vilarinho a Vila

A Câmara Municipal de Santo Tirso congratula-se pelo facto da Assembleia da República ter aprovado hoje, dia 12 de Junho, por unanimidade, a elevação da Freguesia de Vilarinho a Vila.

Tal como já havíamos noticiado, a Câmara Municipal de Santo Tirso deliberara aprovar em reunião do executivo realizada no dia 8 de Abril, a proposta apresentada pelo Presidente Castro Fernandes de elevação da Freguesia de Vilarinho a Vila, e através da qual o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso descrevia pormenorizadamente as razões históricas, geográficas, demográficas, sociais, culturais e económicas que justificavam a elevação da Freguesia de Vilarinho a Vila. Tal proposta fora, entretanto, aprovada também na Assembleia Municipal.


Na proposta apresentada pelo presidente da CM de Santo Tirso podia ler-se:

Enquadramento

Localizada na fronteira nascente do concelho de Santo Tirso, na encosta sobre o rio Vizela, na sua margem esquerda, a freguesia de Vilarinho faz fronteira com as freguesias de São Salvador do Campo, São Martinho do Campo e São Mamede de Negrelos, do mesmo concelho, e com as freguesias de Caldas de Vizela, Barrosas (Santa Eulália), Lustosa e Moreira de Cónegos, dos concelhos de Vizela, Lousada e Guimarães respectivamente. Dista 11km da sede do município, 5km de Vila das Aves e 7km de Vizela. Insere-se no contínuo urbano do Vale do Ave e o seu povoamento fez-se sobretudo ao longo da sua densa rede de caminhos e estradas. De acordo com a tipologia de áreas urbanas, definida pelo INE, Vilarinho é uma APU, ou seja, área predominantemente urbana.

Razões históricas

Os testemunhos de ocupação humana em Vilarinho remontam ao início da nacionalidade. Ao longo dos séculos, Vilarinho viveu em torno do seu mosteiro. Foi este, de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e, dizem alguns autores, terá sido uma abadia secular muito rica, fundada anteriormente a 1070, para sepultura dos fidalgos da geração dos Fafes. O seu abade, Gonçalo Anees Fafes, fundou junto a este templo um convento, no qual aplicou as rendas da sua abadia e do qual foi o seu primeiro abade vitalício. A construção do mosteiro foi iniciada em 1070, em 1074 já estava concluído e era habitado por 10 cónegos. O Mosteiro de Vilarinho vem abundantemente documentado nos séculos XIII e XIV, nomeadamente, no “Censual do Cabido da Sé do Porto” (1120). O pároco da freguesia era cura anual e da apresentação dos Cónegos Regrantes do Mosteiro de Landim, até à sua extinção. Em 1220, Vilarinho pertencia ao Julgado de Refojos e, em 1258, passou para Guimarães. Em 1836 passou a integrar o concelho de São Tomé de Negrelos e em 1885 passou definitivamente ao concelho de Santo Tirso.

Razões geográficas, demográficas, sociais, culturais e económicas

De acordo com os Censos 2001, Vilarinho possui 4.036 habitantes, o que perfaz uma densidade populacional de mais de 700 hab/km2, valor que lhe confere um carácter urbano. 30% da população residente não é natural da freguesia, o que espelha bem a sua atractividade relativamente a freguesias de outros concelhos (21% da população residente é natural de outras freguesias do concelho de Santo Tirso), mas também relativamente a outras freguesias do concelho de Santo Tirso (9%). De assinalar também o seu grande dinamismo demográfico –entre os censos de 1991 e 2001 a população da freguesia cresceu 9,85%, valor acima da média do concelho e do Ave. Este facto pode ser explicado pelo relativo dinamismo económico da freguesia, uma vez que cerca de 32% da população residente trabalha na própria freguesia, o que demonstra que existe aí uma assinalável bolsa de emprego. Apesar de Santo Tirso ser um concelho de charneira entre a Área Metropolitana do Porto e o Vale do Ave, Vilarinho é uma típica freguesia do Vale do Ave. Da sua população residente empregada, 85% está afecta ao sector secundário, e dentro deste e quase na sua totalidade à indústria têxtil. Esta percentagem, apesar de ter vindo a sofrer um ligeiro decréscimo, espelha a dependência da população face ao têxtil. Quanto ao sector primário, a sua importância tem vindo a diminuir ao logo dos últimos anos. Nos últimos censos apenas 1% da população empregada estava afecta a este sector. No entanto, ainda subsistem alguns casos onde a agricultura continua a ser uma actividade secundária, complementar ao rendimento familiar. Certo é que os campos agrícolas, encravados no território construído, continuam a marcar a paisagem da freguesia, o que se deve sobretudo à manutenção de algumas grandes quintas, como a Quinta do Burgo ou a Quinta das Custeiras.

Em 31 de Dezembro de 2006 existiam mais de 3.000 eleitores na freguesia de Vilarinho, cumprindo o art. 12 da Lei 11/82 de 02 de Junho, que refere como condição para elevação de uma freguesia a vila a existência de mais de 3.000 eleitores.

No que se refere aos equipamentos colectivos exigidos, Vilarinho possui: Farmácia; Casa de espectáculos; Diversas colectividades da freguesia possuem salas multiusos, devidamente equipadas para receber espectáculos, como o rancho folclórico, os escuteiros, o Movimento Ecológico Baden Powell, o Futebol Clube de Vilarinho e até mesmo a sede da Junta de Freguesia; Transportes colectivos; Estabelecimentos comerciais e de hotelaria. Vilarinho possui diversos estabelecimentos comerciais (supermercados, mercearias, talhos, padarias, drogarias, ourivesaria, florista, loja de electrodomésticos). Quanto a estabelecimentos de hotelaria, além de diversos cafés e restaurantes, existe um projecto para um hotel de turismo rural. Vilarinho possui ainda três estabelecimentos de ensino: JI da Boca, EB1 de Lage e EB1/JI de Paradela.

De referir ainda o elevado sentido de participação dos Vilarinhenses na vida da comunidade, retratado no elevado número de colectividades existentes, de onde se destacam: Agrupamento 245 de Vilarinho – CNE; Associação dos Antigos Escuteiros de Vilarinho; Centro Social e Paroquial de Vilarinho; Conferência de S. Vicente de Paulo; Fábrica da Igreja Paroquial de S. Miguel de Vilarinho; Futebol Clube de Vilarinho; Grupo Columbófilo de Vilarinho; Grupo de Jovens Sem Fronteiras e o Movimento Ecológico Baden Powell

Considerando que se encontram reunidas as condições legais, quanto ao número de eleitores e demais exigências previstas na lei n.º 11/82 de 02 de Junho, propõe-se a elevação da freguesia a Vila.

http://www.metronews.com.pt/2009/06/12/camara-municipal-de-santo-tirso-congratula-se-com-a-elevacao-da-freguesia-de-vilarinho-a-vila/

terça-feira, 9 de junho de 2009

Entrevista do presidente do PSD*

Na última edição do novo jornal Santo Tirso Hoje foi publicada uma entrevista do presidente do PSD de Santo Tirso, Alírio Canceles. Num ano de eleições, e numa altura em que o PSD local está já em plena pré-campanha autárquica, esperava-se mais e melhor do líder laranja.Numa entrevista de duas páginas, Alírio Canceles aborda os assuntos mais importantes e prementes da agenda política, mas fá-lo sempre de forma negativa. Ou seja, fala de emprego, educação, saúde, etc. mas sempre para criticar negativamente a CMST e o seu presidente Castro Fernandes.Ora, nesta altura do “campeonato” esperava-se que o presidente dos sociais-democratas apresentasse algumas soluções, ideias, estratégias ou rumos para o concelho, e consequentemente para os Tirsenses.Alírio critica (e muito bem) a falha da CMST no que concerne à atracção do investimento empresarial. Na responsabilidade que o actual executivo teve na perda do novo hospital, da maternidade e da urgência. Da falta de capacidade do PS de manter e fixar, em Santo Tirso, o ensino superior. Nas culpas que Castro Fernandes tem do estado em que se encontra o concelho.Mas quando lhe perguntaram sobre as propostas do PSD, o presidente laranja diz: “é claro que o PSD está a trabalhar nas propostas que irá em devido tempo apresentar às populações”. Ora, se Canceles repete que tem vindo a ser feito um extraordinário trabalho desde 2005, é legitimo perguntar: Depois de 4 anos de trabalho junto das populações, na AM e na vereação, ainda não há propostas?
* Texto publicado no blog Santo Thyrso


Até os que sempre se mostraram próximos do PSD consideram que o partido não tem mostrado grande sede de vitória. Em Santo Tirso o PSD anda apagado, João Abreu anda apagado. Falam do trabalho que fizeram neste mandato, na proximidade às populações, mas na hora da verdade nada de concreto têm para apresentar ao eleitorado. Concordo com o autor deste texto: já era hora de vermos propostas, em vez de meras críticas ao desempenho de Castro Fernandes.

Camac quer perdão de parte das dívidas

Uma moratória de meio ano para liquidar as dívidas aos trabalhadores - que serão pagas em prestações - acrescida do perdão de 15% dos créditos poderão complicar a viabilização da Camac, em Santo Tirso.

Garantido o apoio de quatro milhões de euros do Governo para evitar a falência da única fabricante de pneus de capitais portugueses, esta vê-se, agora, a braços com um programa de recuperação "bastante delicado", afirmouao JN fonte próxima do processo.

De acordo com o plano de insolvência da CNB/Camac, a que o JN teve acesso, propõe-se que a fábrica reinicie a produção no prazo de três meses após a sentença judicial que dite a aprovação daquele documento e somente com um turno composto por cerca de 110 trabalhadores.

As reservas surgem quando se determina o perdão de 15% das dívidas aos 300 operários bem como dos juros de mora, além de uma moratória de seis meses que, no caso dos funcionários que rescindiram os contratos, se alonga até um ano, sendo ambos os períodos de carência contados a partir da retoma de laboração da fábrica. Ou seja, os trabalhadores terão de aguardar entre nove a 15 meses pelo dinheiro.

A administradora judicial da Camac justifica que este hiato temporal "permitirá a consolidação dos meios libertos disponíveis para o cumprimento do plano de insolvência por parte da insolvente".Acresce que o pagamento dos ordenados em atraso - três meses de salário, subsídios de férias de 2008 e retroactivos - será feito em prestações semestrais ao longo de 18 meses e a partir do fim da referida moratória de meio ano para os trabalhadores vinculados à empresa, sendo que esse período se estende a quatro anos contados do final da carência de um ano para ex-colaboradores.

O plano prevê ainda o perdão de 70% das dívidas aos restantes credores, entre os quais alguns fornecedores, mas fonte próxima da firma refere que haverá acordo prévio entre as partes, arredando a hipótese de aquelas entidades chumbarem a viabilização da Camac.

Se o facto de o Ministério da Economia ter dobrado o montante inicialmente previsto - dois milhões de euros - para injectar na empresa "a título de reforço de tesouraria" gerou alívio, colocam-se, agora, reticências quanto à disponibilidade dos credores para aprovar o plano de recuperação. É que, face às condições avançadas, crê-se que alguns operários possam chumbar o documento que será votado no próximo dia 1 de Julho.

O dirigente sindical que acompanha a Camac, Ribeiro dos Santos remeteu comentários para o próximo dia 17, após o plenário de trabalhadores convocado para analisar as propostas e "deliberar o posicionamento na Assembleia de credores".

Jornal de Notícias

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Os outdoors da campanha de João Abreu












Pessoalmente, não tenho contra o candidato do PSD à Câmara Municipal de Santo Tirso. Até acho que é simpático. O que não acho é que tenha o mínimo talento para a política e, pelo que se tem visto, também não tem grande talento para o Marketing. Se é com estes outdoors que o PSD quer vender o seu candidato, meus amigos, estamos mal. Aqueles com uns bonecos coloridos por cima são simplesmente ridículos, e fazem parecer que Abreu não leva a sério a missão a que se propõe. Os outros, bem… Basta ver a pose do candidato, o sorriso forçado, a caneta em riste, e quem não se ri desta palhaçada não pode ser humano!

As frases escolhidas para estes cartazes constituem outra fonte de colossal entretenimento: por que é que Santo Tirso é a capital das crianças? Quem a proclamou como tal? Com que fundamento? E o que são “famílias empreendedoras”? São as que põem as suas crianças a trabalhar desde cedo? E os parques avós e netos? São parques onde os pais não entram? São parques onde meninos sem avós não podem brincar? E que dedo é aquele de João Abreu? Que raios significa tal coisa? Expliquem-me, se puderem!

“Desporto para todos, todo o ano”? Mas será que há um só cidadão tirsense que, querendo fazer desporto, não tenha já neste momento todas as condições para o fazer? Como muito bem lembra o blog A escolha certa para Santo Tirso, criado há bem poucos dias, mas bastante acutilante nas suas mensagens, no nosso concelho não faltam opções para os interessados na prática de actividades desportivas e de lazer ao ar livre: temos pavilhões desportivos, caminhos pedestres, piscina municipal, ginástica para os mais velhos, o fantástico Parque da Rabada… Enfim, em Santo Tirso só não faz desporto quem não quer, e a isso não podemos obrigar ninguém. A Autarquia tem tido uma actuação exemplar em matéria de fomento da prática desportiva, mas se a população não adere massivamente, fazer o quê?

“Educação – uma aposta superior”. Não será o mesmo que dizer “Educação – uma prioridade”, um slogan adoptado pela Câmara de Santo Tirso nos seus outdoors de há uns meses, que o PSD tanto criticou? De quem é afinal a responsabilidade pelos seis centros escolares previstos na nossa Carta Educativa, ou pelas muitas obras de requalificação realizadas nas nossas escolas ao longo dos anos passados? Terá o PSD o desplante de negar que, tendo a Autarquia investido 20 milhões de euros em escolas, em apenas poucos anos, não fez da educação uma prioridade? Haja sensatez, meus amigos! A política tem de ser séria!

Que “as famílias são a primeira escolha”, ninguém duvida. Resta saber de que famílias falamos, porque para mim a minha família está sempre primeiro. Acho que para os social-democratas também estarão sempre em primeiro as suas famílias, políticas ou de sangue… Fazer a diferença com imaginação seria uma boa ideia, se houvesse imaginação para tal. É que os cartazes do PSD, com o candidato vestindo um pomposo sorriso amarelo, sem olhar de frente para os que o lêem, e envergando uma caneta… francamente… são muito pouco imaginativos. Assim como o outdoor que diz que Santo Tirso tem 24 freguesias. Pouco informativo, se não tivermos em conta os distraídos como os militantes do PSD, que só visitam as freguesias da sua cor, que, como fizeram naquele acordo com a ANJE, só assinam protocolos com as juntas de freguesia laranja…

Quanto ao “grande negócio” (ou será negociata?) do PSD – o apoio às micro-empresas, gostava de saber de que forma é que uma Câmara Municipal pode levar a cabo este tipo de promessa. João Abreu pretende investir dinheiro público nas empresas? E depois, de onde virá o dinheiro para investir na educação, na habitação, na saúde, no saneamento básico, no desporto, na cultura? Ah… Reparo agora quem nem uma nota do PSD para a Cultura… Mudar de vida? Com o PSD? Pelo exposto parece que Santo Tirso deixaria é de ter vida se por acaso João Abreu ganhasse as eleições! Mas acho que disso estamos livres. Ao menos isso…

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Visita de Trabalho a Vila das Aves

03-06-2009

O Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Castro Fernandes – acompanhado por vários técnicos camarários de diferentes departamentos - levou a efeito na tarde do dia 2 de Junho, uma visita de trabalho a Vila das Aves, durante a qual visitou uma dezena de locais onde decorrem actualmente importantes obras de beneficiação e requalificação.

No global, as obras apreciadas representam um investimento camarário de mais de 4, 5 milhões de euros.

De entre as empreitadas em curso ou em fase de conclusão visitadas contam-se:

REQUALIFICAÇÃO URBANA DAS RUAS DR. GERMANO PIMENTA E ACESSO À RUA Nª Sª DE FÁTIMA

Esta obra – avaliada em 136 770 euros - está actualmente em fase avançada de execução e contempla a execução das infra-estruturas e pavimentação nas duas vias. Refira-se que em complemento a esta obra – e em resposta a um abaixo-assinado de pessoas solicitando a requalificação da zona - será também feita a ligação à Rua das Carvalheiras, numa obra avaliada em mais 41 mil euros.

REQUALIFICAÇÃO DA AVENIDA COMENDADOR SILVA ARAÚJO

No que se refere a esta empreitada - avaliada em mais de 507 mil euros – ficamos a saber que, numa primeira fase já contemplou a execução das redes de abastecimento de água, saneamento e águas pluviais. Dentro de um mês será possível lançar a primeira camada de betuminoso com o objectivo de tornar transitável um troço da avenida até à rotunda.

RUA 25 DE ABRIL

Esta importante via de Vila das Aves está a sofrer obras de requalificação (tendo sido já aberto o primeiro troço), sobretudo ao nível da infra-estruturação e pavimentação, avaliadas em 524 mil euros.

1ª FASE DE CONSTRUÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. DE PARADELA A CENSE

O Presidente Castro Fernandes teve o cuidado de visitar os trabalhos de construção desta nova artéria que vai ligar a Avenida de Paradela ao Lugar de Cense, numa empreitada avaliada em 243 mil euros. Trata-se de uma verdadeira via estruturante não só para a Vila das Aves como poderá permitir uma muito melhor ligação à Vila de Rebordões, à EN 105 e a Santo Tirso, isto se avançar a possibilidade de candidatar a obra da nova ponte sobre o Rio Vizela ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) 2013.

RUA DO RIOBERTO

As obras relacionadas com a execução da rede de drenagem de águas pluviais nesta via já estão concluídas e implicaram um investimento de 17 mil euros. RUA DO PENEDO Já foram concluídas as obras de pavimentação, avaliadas em 5 700 euros, desta artéria.

RUA DO BARROCO

19 mil euros gastou a Câmara Municipal nos trabalhos já concluídos desta rua.

TRAVESSA DE SANTO ANDRÉ (SOBRADO)

Os serviços camarários vão proceder brevemente à pavimentação desta rua.

RUAS, CUJOS PAVIMENTOS FORAM RECENTEMENTE RECUPERADOS

Foram 13 as ruas de Vila das Aves cujos pavimentos foram recuperados no âmbito do programa anual de conservação viária municipal e que passamos a descrever: Rua da Boavista, Rua do Parque Industrial da Barca, Travessa Bernardino Gomes Ferreira, Rua da Fonte de Cense, Rua de Romão, Rua da Concórdia, Rua do Rio Ave, Rua Antero de Quental, Travessa da Rua da Indústria, Rua dos Aves, Rua de Lubazim, Rua Narciso José Machado Guimarães e Rua de S. José.

VISITA AO PMR (44 HABITAÇÕES) NO LUGAR DA BARCA

A visita de trabalho terminou no conjunto habitacional da Barca (em fase de conclusão) construído no âmbito do Programa Municipal de Realojamento (PMR) e constituído por dois edifícios separados por uma pequena zona de lazer. O complexo – que tem a particularidade de todos os fogos estarem equipados com sistema individual de aquecimento de águas sanitárias por painéis solares - vai realojar 44 famílias e custou à Câmara Municipal de Santo Tirso cerca de 3 milhões de euros.

E foi já no final da visita quando se dirigia à sua viatura para regressar à Câmara Municipal que Castro Fernandes deixou o desabafo “depois há quem diga que não se faz obra na Vila das Aves”, ou “que as obras são eleitoralistas só porque se fazem”.

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Sermão de Paulo Rangel aos peixes

Nesta campanha eleitoral para as europeias há quatro partidos em que o líder tem marcado uma presença constante nas acções de rua dos seus candidatos: José Sócrates pelo PS, Paulo Portas pelo CDS, Francisco Louçã pelo BE e Jerónimo de Sousa pela CDU. A excepção entre os partidos com maior representatividade junto do eleitorado tem sido o PSD, facto que já lhe valeu as críticas do PS e do CDS. Vital Moreira e Nuno Melo, cabeças-de-lista socialista e democrata-cristão, estão de acordo numa coisa: ou é Paulo Rangel que tem vergonha da líder do seu partido, ou é Manuela Ferreira Leite que tem falhado no apoio à campanha da sua lista. O socialista foi ainda mais longe e, num momento bem-disposto, lembrou que Paulo Rangel anda sempre sozinho. As reportagens que temos visto nos diferentes canais de televisão também não têm sido meigas para o PSD. Mas Paulo Rangel já encontrou uma resposta para as críticas: quando os outros partidos o acusam de andar sozinho nas ruas, por não conseguir mobilizar o povo, o candidato riposta que afinal são os outros que “não entenderam o conceito” da sua campanha. Eu entendi! O conceito da campanha de Paulo Rangel é uma espécie de sermão de Santo António aos peixes…

terça-feira, 2 de junho de 2009

SERIA DE ESPERAR MAIS DE JOÃO ABREU

Seria de esperar mais de um homem de quem se diz ser especialista em marketing. João Abreu, o candidato do PSD à Câmara Municipal de Santo Tirso, não esteve à altura desse título, nem no seu site, que durante semanas não passou de uma página estática, mal escrita e pouco apelativa, nem no jantar de apresentação oficial da sua candidatura, realizado há poucos dias na Pedra do Couto (já viram as sombras no palco? Quererá o "especialista em marketing" antecipar que vai estar na sombra de Castro Fernandes por mais um mandato?), e muito menos no seu dia-a-dia junto das populações. Com uma presença apagada, um discurso moderado (deixa as partes agressivas para o presidente da concelhia, que não corre o risco de ser “queimado” nas urnas), em que tenta passar a imagem de bom mocinho, mas na nossa modesta opinião essa atitude penaliza-o, mais do que impulsiona a sua candidatura para a tão desejada vitória.

Não acredito que João Abreu vença Castro Fernandes nas autárquicas. Não acredito sequer que os social-democratas atinjam os mesmos números de 2005. João Abreu não soube capitalizar o facto de ter sido eleito vereador, e durante os últimos anos ninguém o viu. Vi-o eu, no 25 de Abril, com o olhar triste de um menino que não sabia o que fazia ali, na cerimónia de entrega das Medalhas de Mérito do nosso concelho. Vi-o eu, numa recente visita à minha freguesia, acompanhado de um muito pouco convincente coro de quatro ou cinco vozes e outros tantos rostos ensonados. Não há naquele grupo um rasgo de dinamismo, de modernidade, desse impulso de mudança que a campanha apregoa.

O candidato do PSD e aqueles que o acompanham são amorfos, cinzentões, desconhecidos. E o povo vai mostrar-lhes isso mesmo nas urnas, em Outubro. Disso não tenho dúvidas. João Abreu não tem estaleca para ser presidente de câmara, e os Tirsenses já perceberam isso há muito tempo. Estão habituados a ver na Autarquia um homem enérgico e decidido, que não tem medo da exposição pública, e que regularmente presta contas do seu trabalho. Um homem reconhecido para lá da geografia do Concelho, bem enquadrado no partido que representa, próximo do líder e respeitado em toda a linha socialista. O combate a que João Abreu se propôs é difícil (impossível talvez), mas já falta pouco para que os Tirsenses digam de sua justiça e ditem o futuro do concelho que todos amamos. É esperar para ver.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

APRESENTADO DISPOSITIVO MUNICIPAL DE COMBATE A INCÊNDIOS

01-06-2009

Para assinalar devidamente o dia 1 de Junho como o Dia Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, a Câmara Municipal de Santo Tirso decidiu apresentar nesse mesmo dia o Dispositivo Municipal (Meios) de Combate ao Fogos Florestais para o corrente ano de 2009.

“O ESFORÇO CONTINUADO DE TODOS NUNCA É DEMAIS PARA DEFENDER A FLORESTA"

Na abertura da cerimónia – que contou com a presença do Coronel Teixeira Leite, comandante distrital das Operações de Socorro, dos presidentes e comandantes das três Corporações de Bombeiros Voluntários existentes no concelho, dos representantes das Forças de Segurança (PSP, GNR), do Comandante da Polícia Municipal e de vários presidentes de Junta de Freguesia – Castro Fernandes, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso começou por revelar que “os incêndios florestais que assolaram o concelho na passada semana” são a prova evidente que “o esforço continuado de todos nunca é demais para defender a Floresta”. E acrescentou: “Prevenir deve ser sempre a palavra de ordem”.

O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso lembrou ainda “as medidas de planeamento integrado” que têm sido tomadas no âmbito da Comissão Municipal de Defesa da Floresta (CMDF), “com vista à melhor articulação dos recursos humanos e meios disponíveis” no concelho para as acções de vigilância, detecção, fiscalização, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós rescaldo. E fez saber que “desse trabalho em conjunto entre todas as entidades” têm surgido respostas adequadas e resultados efectivos e animadores”, exemplificando com o “número de ocorrências registado em 2008 (120), o mais baixo dos últimos 13 anos”.

Para Castro Fernandes “a estreita colaboração com a Autoridade Nacional de Protecção Civil e com a Autoridade Florestal Nacional em matéria de Defesa da Floresta e de Protecção Civil em muito tem contribuído para o reforço da operacionalidade municipal”. E adianta “o nosso Plano Operacional Municipal (POM) é actualizado anualmente” com o contributo concertado de várias entidades “as três corporações de Bombeiros Voluntários do concelho (AHBV de Santo Tirso, AHBV Tirsenses e AHBV de Vila das Aves), as Forças de Segurança (Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e Polícia Municipal), a cooperação dos produtores florestais, através do Grupo Portucel/Soporcel, dos proprietários florestais representados pela Associação dos Silvicultores do Vale do Ave (ASVA)”. Segundo o autarca, só com a ajuda de todas estas entidades “seremos capazes de melhorar o sistema de vigilância e detecção dos incêndios, de reforçar a fiscalização e de garantir uma primeira intervenção rápida e eficaz”.

“SANTO TIRSO É UM BOM EXEMPLO ATÉ PARA OS OUTROS CONCELHOS DO DISTRITO”

O Comandante Distrital (do Porto) das Operações de Socorro, Coronel Teixeira Leite, falou sucintamente da directiva distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios, considerando-a “uma plataforma estratégica” que é elaborada para “ser capaz de responder com eficácia às necessidades dos cidadãos” porque nela está definida não só “a estrutura de direcção, o comando e os meios a disponibilizar” como também estão regulados “a coordenação institucional, a articulação e a intervenção das organizações envolvidas nas operações de defesa da floresta contra incêndios”. Sobre o Plano Operacional Municipal (POM) de Santo Tirso, Teixeira Leite referiu-se a ele “como um bom plano porque regularmente actualizado ”, considerando Santo Tirso “um bom exemplo até para os outros concelhos do distrito” na medida em que já tem “o seu trabalho de casa feito e bem feito”.

QUE MEIOS DISPONIBILIZA SANTO TIRSO PARA PREVENIR E COMBATER OS INCÊNDIOS FLORESTAIS?

Nesse Plano estão identificados os meios disponíveis no Município de Santo Tirso, as Entidades envolvidas e definidas as respectivas áreas de intervenção.

Assim, as entidades que intervêm na vigilância e detecção de incêndios para o corrente ano de 2009 são: a Equipa DFCI (defesa da floresta contra incêndios) da Câmara Municipal, a Equipa de Sapadores Florestais (protocolada entre a Câmara Municipal e a Associação de Silvicultores do Vale do Ave), as três Corporações de Bombeiros, a GNR, a PSP e a PM.

Numa primeira fase de prevenção são constituídas três brigadas moto4 com recurso a pessoal afecto às três corporações dos bombeiros voluntários e duas viaturas todo-o-terreno (com kit de primeira intervenção) para a equipa de sapadores florestais e para a equipa DFCI da Câmara Municipal.

Acrescem algumas medidas desenvolvidas em complementaridade com as entidades acima referidas e que enumeramos:

• A sensibilização das populações através do esclarecimento atempado sobre as épocas interditas para a realização de queimas e queimadas e a necessidade de ser feita uma gestão e controlo de combustíveis vegetais em espaços florestais definidos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios;

• As acções de silvicultura preventiva, manutenção e beneficiação de redes de caminhos e de outras infra-estruturas florestais realizadas nos últimos anos;

• A vigilância dos jovens inscritos no Programa “OJ” – Ocupação Jovem.

No final da cerimónia foram também apresentadas as Equipas de Intervenção Permanente que tem como missão assegurar, em permanência (e não especificamente nesta matéria de combate aos incêndios), serviços de socorro às populações e que resultaram de protocolo recentemente assinado entre cada Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e a Câmara Municipal para a sua constituição e funcionamento.

http://www.cm-stirso.pt/